9.4.09

Cada dia é cada vez mais difícil. A poeira assenta atrás de mim, mas eu nem sequer olho para trás. Para quê? Para ter pena? Ando de cabeça baixa, os ombros descaídos. Não sei por que caminho. Não sei por que tenho de continuar a caminhar. A estrada segue em frente, mas de que vale caminhar na berma a ver os outros que passam? Os meus pés mal se levantam do chão. Arrastam-se. Arrastam-me pela berma da estrada. É a solidão que me mata. É a desilusão que me mói. Dói.

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