17.10.07

Não imaginas como sempre ansiei por um abraço teu. Somos o que fazem de nós e eu acho que por isso não sou nada. Como se me faltasse um braço, sempre senti a tua falta. Mas pior, porque sem um braço podemos viver. Não vivo. Tu não me deste a vida, antes ma tiraste aos poucos. Custa-me tanto pensar estas coisas, mas se as penso é porque elas me corroem cá por dentro da mesma maneira que lentamente o sal do mar salgado corrói o ferro, desgastando-o por completo. Lentamente, mas por completo.

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