26.9.05

Desespero

Penso naquilo que gostaria de não pensar.
Não gosto de pensar no que penso.

Sinto isto que não gosto de sentir.
Não gosto de sentir isto que sinto.

Sinto estas pregas na alma (ah! como te compreendo Álvaro).
Alma? Mas qual alma? E, no entanto, como te compreendo Álvaro.
Com alma ou sem ela, mas sempre com estas pregas.
Só tu mesmo me compreendes.
Nem eu me compreendo, porque não gosto de pensar no que penso e não gosto de sentir o que sinto.
Mas mesmo assim continuo a pensá-lo e mesmo assim continuo a senti-lo.

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