Quando eu morrer, por favor, não me chorem. Eu não sou assim tão importante. Ou, pelo menos, não me chorem muito. Eu não mereço assim tanto. Podem chorar-me no dia da cremação, mas espalhem quanto antes as minhas cinzas no campo do esquecimento. Não me recordem nunca mais. Ou talvez podem recordar-me unicamente nas datas em que faço anos de nascer e de morrer. Mas, por favor, não me chorem. Para quê chorar por quem já morreu? Não sou nem nunca fui assim tão importante.
A um morto nada se recusa, e eu não quero por nada ser muito chorado.
2 comentários:
Vá lá, pensei que querias ir de burro... ;)
Um pouco pretencioso... Um beijo de regresso ;)
Catarina
Enviar um comentário