Não. Não me fales de ti. Não quero saber. Não me contes. Quero sentir-te aqui, ao pé de mim. Quero amar-te. Por isso, não me fales de ti. Não te quero conhecer. Não quero que sejas simpática para mim. Não quero conhecer o teu verdadeiro eu. Conhecer-te é não amar-te. E eu quero amar-te.
Deixa-me olhar bem fundo nos teus olhos. Deixa-me perder-me em ti. Deixa-me encontrar-me. Agora, não me mostres quem tu és. Eu não te mostro quem eu sou. E assim podemos amar-nos. Amar é não conhecer. E eu não te quero conhecer.
5 comentários:
Amor é o que se quer que seja. O sonho é uma forma de amor, a angústia pode bem ser outra.
Gostei bastante *
por mais triste que pareça, talvez seja verdade..*
Será?
O que penso é que amamos grande parte das vezes o que não possuimos e, sentimos que nunca havemos de possuir.
Amamos o vazio imaginado preenchido. Sonhamos com a sua presença, idealizamos um paraiso idílico. Algo que não existe.
Sabemos que esse amar é ilusão e, nem assim o abandonamos, fazendo com que ele cresça progressivamente.
Talvez....
Amamos o imaginário e não o real,porque a realidade é "dura de roer" :p. quem sabe....
Queres amá-la ou queres amar-te por saberes que estás a amar alguém?
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